sábado, 31 de dezembro de 2005

E mais um fim de ano...

Como sempre gosto de dizer: As coisas são muito engraçadas...

Lendo os jornais, como faços todas as manhãs, deparo-me com uma notícia não muito comum na primeira página de um deles. Não falava de morte, acidentes naturais ou corrupção. Parei para observar melhor a foto que mostrava um bebê hipopótamo e seu "pai adotivo": uma tartaruga macho de 130 anos...

Tratava-se do seguinte: após o desastre do Tsunami, ocorrido no final de 2004, o pequeno hipopótamo perde-se de sua família e foi encontrado por pescadores preso em arrecifes. Após o resgate, o órfão foi encaminhado a um parque.
Lá chegando, foi colocado no mesmo cercado da já referida tartaruga - que, imagino eu, devia ser um daqueles "velhos" ranzinzas. Começou, então, a segui-la para onde quer que fosse, mesmo que isso desagradasse o mais-que-centenário animal.
Vencido pelo cansaço, Mzee, a tartaruga, acaba afeiçoando-se àquele corpo estranho e o adota como filhote. E o pequeno Owen ganha um novo pai.

Um ano depois da tragédia, os dois continuam juntos... pai e filho!

Exemplo da natureza para esse novo ano cheio de novas esperanças... mas na segunda-feira, tudo volta ao normal...

sábado, 26 de novembro de 2005

Iniciando pensamentos... apenas

A audácia move o mundo. Embora ainda haja outros combustíveis também potentes, como a curiosidade, a dedicação e, por que não, a preguiça.

Complicado? Explicarei melhor.

Se não fossemos curiosos, não teríamos desbravado as fronteiras do mundo. Se não houvesse dedicação, desistiríamos ante os primeiros obstáculos. Já a preguiça, bem... se eu não achasse que você teria preguiça de pensar, não teria me dado ao trabalho de explicar; se não fosse em busca da comodidade, o homem teria continuado a andar à pé, e não inventaria a roda. Faz sentido, não é? Pois bem...

Há muitos porquês neste mundo. E eles tanto são a causa do nosso progresso, como os culpados pelo nosso fracasso. Em busca de sempre tentar entender tudo aquilo que o cerca, o homem esquece que poderia ganhar mais se fechasse os olhos e vivesse, simplesmente.

Tudo bem. Você deve estar pensando: Sim, mas devo viver sem medir as conseqüências dos meus atos? ‘Viver simplesmente’ significa isso? Não, eu lhe responderia. Até por que, de simples, a vida tem somente o nome. Essas quatro letras fazem mover o vento, faz brotar existência em lugares secos, ganha forma, cresce, muda, transforma-se. Existe.

Porém, diante de toda a complexidade com a qual enxergamos as coisas, vem a contradição: a vida é tão simples quanto as quatro letras que a escrevem. Nós é que somos iletrados e não a vemos assim.

Cada vez que nos impomos obstáculos, como a ‘limitação verbal’ do tipo ‘eu não posso’, ‘eu não consigo’, ‘tenho medo’, ‘acho que vai dar errado’ estamos tornando complicada uma coisa simples. Desligando o “achômetro” e arriscando fazer aquilo que consideramos o correto... ah! Aí sim as engrenagens funcionariam bem.