quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Até tu, Mônica??

Ainda no mesmo clima saudosista do post anterior, vim registrar aqui minha surpresa com a notícia de que a Turma da Mônica também cresceu! Li a chamada e logo pensei: "como assim?? Até tu, Mônica??".

Pois é...

Apostando em uma série de fatores, Maurício de Souza lançou uma nova revista, a Turma da Mônica Jovem, que já choca só pela capa. Afinal, nenhum fã da turma está totalmente preparado para ver Mônica e Cebolinha trocando beijos adolescentes, né? Olha só:


"FORTES EMOÇÕES" Capa do exemplar, já nas bancas

Eu sou tradicional, ainda mais quando se trata de coisas tradicionais. Confesso que fiquei incomodada com essa nova proposta teen (odeio esse termo) pra Turma e muito mais pelo fato da Mônica (meu quase alter-ego) não ser mais "baixinha, dentuça e gorducha". Aí, o próprio Maurício explicou o porquê da minha angústia:

"(...) Mas é capaz que os mais velhos falem: 'pecado, isso não poderia ter acontecido. Meus ídolos de infância envelheceram, eu eu também envelheci'".


Ok, Maurício... me mate!


A versão crescida da Turma da Mônica ainda está em "teste" e traz os nossos personagens em versão adolescente, estilo mangá.



Primeiro beijo de Mônica e Cebolinha



Pra ler a matéria completa, basta clicar no título desta postagem. Adianto logo: Cascão tomando banho, Maurício, não dá!!!

Hunf!!!!


E eu/ Gostava tanto de você/ Gostava tanto de você...



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Musique-se

Turma da Mônica
Composição: Indisponível

Sou a Mônica, sou a Mônica
Dentucinha e sabichona
Sou a Mônica, sou a Mônica
Tão teimosa e tão mandona
Quando diz que sim, quando diz que não
Mostra ter opinião
Fico sempre falando e brincando
Na sua imaginação

Ela inventa tudo que é brinquedo
Com a turminha gosta de brincar
Se as meninas têm algum segredo
Logo vêm correndo me contar

Se alguém sorrir, se alguém sorrir
Aí nossa turma pode vir
Se alguém chorar, se alguém chorar
Estou sempre eu para ajudar
Mas se algum menino me contrariar
Vou mostrar que eu não sou boba não
Vou lhe dando uma coelhada
E ele vai até cair no chão.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aí um dia

Aquele ciclo diário de amanhecer e alvorecer camufla o passar do tempo em meio à rotina. Os dias passam e carregam semanas, meses, anos... e, se você não for um exímio observador, nem se dará conta disso.

E ele continuou a passar. Você cresceu, viu suas mudanças físicas e nem se deu conta de que estava envelhecendo, apesar de nem se reconhecer mais nas fotos de anos trás. E quando, finalmente, percebeu o tempo, lamentou-se por todas as coisas que deixou de fazer, por todas que renegou para depois. Aí nessa hora, lembrou de pessoas que passaram, de oportunidades perdidas e de tantas outras coisas.

O problema é que, de tanto ver os dias amanhecerem e anoitecerem, de tanto ver o amanhã chegando, você se aquieta e vira mero expectador. Sentado, lamenta demais e reage de menos.

Por esses dias, comecei a perceber que não vou mesmo conseguir segurar o tempo. Já vi os primeiros sinais de idade nos meus pais, vejo amigos de infância casando e me pergunto onde estava que não vi as coisas acontecerem?

De hoje em diante, ficarei bem atenta às horas do dia, cientes que elas são tão parte da vida quanto os sonhos e planos que almejamos para o futuro.

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Fiquei por três dias cozinhando esse texto até postá-lo aqui. Não sabia exatamente o que ele queria dizer, mas achava que não tinha mais nada a acrescentar. Acho lições de vida tão inúteis quanto as de moral e seria totalmente dispensável, como assim é, que eu tornasse este texto uma lição de como enxergar as coisas.

Creio que não somos nós que fazemos nossas escolhas, mas que elas também nos fazem. Eu sou resultado de cada uma das minhas escolhas; e mesmo que, aqui, não queira a elas creditar qualquer predicado, não me arrependo de qualquer uma delas.

Hoje, recebi por e-mail um vídeo muito inspirador. Era o que eu precisava para me fazer compreender aqui. Acesse:


http://video.google.com/googleplayer.swf?docid=-3827595897016378253&hl

Musique-se

Alvorada
(Cartola)

Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo (a alvorada )

Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Ou quase nada, do que ir assim, vagando
Nesta estrada perdida