
Cazuza
Pra que sonhar?
A vida é tão desconhecida e mágica
Que dorme às vezes do teu lado, calada
Calada...
Pra que buscar o paraíso, se até o poeta fecha o livro?
Sente o perfume de uma flor no lixo e fuxica
Fuxica...
Tantas histórias de um grande amor perdido
Terras perdidas, precipícios
Faz sacrifícios, imola mil virgens,
Uma por uma, milhares de dias
Ao mesmo Deus que Ensina a prazo,
Ao mais esperto e ao mais otários
Que o amor na prática é sempre ao contrário
Que o amor na prática é sempre ao contrário
Pra que chorar?
A vida é bela e cruel despida
Tão desprevinida e exata que um dia acaba... acaba.
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