A audácia move o mundo. Embora ainda haja outros combustíveis também potentes, como a curiosidade, a dedicação e, por que não, a preguiça.
Complicado? Explicarei melhor.
Se não fossemos curiosos, não teríamos desbravado as fronteiras do mundo. Se não houvesse dedicação, desistiríamos ante os primeiros obstáculos. Já a preguiça, bem... se eu não achasse que você teria preguiça de pensar, não teria me dado ao trabalho de explicar; se não fosse em busca da comodidade, o homem teria continuado a andar à pé, e não inventaria a roda. Faz sentido, não é? Pois bem...
Há muitos porquês neste mundo. E eles tanto são a causa do nosso progresso, como os culpados pelo nosso fracasso. Em busca de sempre tentar entender tudo aquilo que o cerca, o homem esquece que poderia ganhar mais se fechasse os olhos e vivesse, simplesmente.
Tudo bem. Você deve estar pensando: Sim, mas devo viver sem medir as conseqüências dos meus atos? ‘Viver simplesmente’ significa isso? Não, eu lhe responderia. Até por que, de simples, a vida tem somente o nome. Essas quatro letras fazem mover o vento, faz brotar existência em lugares secos, ganha forma, cresce, muda, transforma-se. Existe.
Porém, diante de toda a complexidade com a qual enxergamos as coisas, vem a contradição: a vida é tão simples quanto as quatro letras que a escrevem. Nós é que somos iletrados e não a vemos assim.
Cada vez que nos impomos obstáculos, como a ‘limitação verbal’ do tipo ‘eu não posso’, ‘eu não consigo’, ‘tenho medo’, ‘acho que vai dar errado’ estamos tornando complicada uma coisa simples. Desligando o “achômetro” e arriscando fazer aquilo que consideramos o correto... ah! Aí sim as engrenagens funcionariam bem.
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