Eu adoro fotografia e, ultimamente, tenho visto coisas que sempre me fazem dizer: "eita, isso merecia uma foto". É bem o caso acima. O cidadão é o meu "sobrinho de estimação" em plena comemoração do Halloween.
Este é um daqueles posts que começam do nada. Eu ia colocar só a foto, escolhi o título, que já não tem nada a ver com este parágrafo. Fulga total ao tema? Sabe-se lá. Fiquei agora com a sensação de ter tergiversado sobre o vazio. Como diria uma ex-professora: saiu do nada para canto algum.
Tô achando que passo por um momento de entressafra criativa ou talvez uma preguiça patológica. Podemos também chamar de falta de foco ou hiperatividade, quem sabe? Eu faço coisa demais ao mesmo tempo mas talvez esteja condenando o que é, de fato, importante a segundo plano. Eu sempre tive o hábito de prolongar as coisas, sendo uma boa amante das delongas e dos casos mal resolvidos. E tem voz que me diz que eu tenho uma dificuldade grande de pôr um ponto final definitivo nas coisas. Pessoa bem chegada às reticências e às vírgulas da vida.
E tem gente demais por aí que sofre do mesmo mal. Medo danado de escolher o caminho errado, medo de calar, de dizer, de comer e de ter fome. Tá parecendo mais aquela música de Lenine, Miedo. A foto de Sawyer (meu sobrinho) tá bem propícia agora. Ele parece que tava com medo da abóbora, tanto que não conseguia encara-la e preferiu fechar os olhos. É... cada um com sua(s) abóbora(s)...
Nenhum comentário:
Postar um comentário