sábado, 25 de março de 2006

Uma sexta-feira comum...

Hoje eu passei por uma das grandes vergonhas que já fui capaz de me meter. Sala da faculdade cheia, um texto de Marcelino Freire na mão e todo mundo olhando pra minha cara... e eu, muito cara de pau, encarando todo mundo mesmo...

Minha mão tremia tanto que pensei que não fosse dizer palavra alguma. A empreitada começou num 'ônibus imaginário'; passou por mim, que praguejava contra maridos e filhos; deu uma parada em Lídio (e seu pinto misterioso); chegou perto de uma maluca que também tentou se desfazer do seu bebê, e terminou em Cirlene que, muito mais doida, tentava convencer a já incrédula e crítica platéia a prestar atenção nela...

Enfim... foi um mico! Coisas que só uma pessoa completamente fora do seu estado normal seria capaz de fazer... acabou-se minha reputação séria e comedida dentro da faculdade... tsc, tsc!

Ah, Lidio... ainda iremos ao cinema!

Hoje foi o final da minissérie do JK. Caramba... preciso urgente do livro dele! Como ser brasileira e futura jornalista sem saber a rota inteira de Juscelino e tudo que o rodeou durante vida pré, durante e pós mandato? Lembrarei-me disso. Vou passar na livraria...

Esse post hoje não tem nada de literário. Devo ter guardado meu lado tendêncioso e enveredador da ABL... putz, eu viajo. Enfim, tenho escrito malditos releases, pautas e - pasme - notinhas sociais. Isso me deixa profundamente aborrecida, completamente intediada e extremamente convencida de que deveria começar a escrever minhas memórias. Seria algo do tipo: "Calma, você não é o únicou louco desse planeta" ou "Tal como Raul, eu sou uma metamorfose ambulante".

Fico feliz de que tenha abandonado as minhas inúmeras interrogações quanto ao meu curso. Tentei me livrar das drogas, me mantive longe delas por 2 anos... mas cá estou eu, novamente, a me dar picos jornalísticos todo santo dia. E o pior, em horário integral.
O professor de Rádio I falou que jornalista é tão chato e trabalha tanto que, por certo, acaba casando com um da mesma espécie. "Deus me defenda", pensei em bom nordestinês.

O sono bate e agora me lembrei que tenho aula amanhã... até as próximas linhas!

Caro leitor... sinto profudamente sua falta. Há tempos não o vejo.

Passarinho, "te amo do umbigo"!
Rio de Janeiro... continue lindo. Faltam 10 meses!!!!

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