Tão lindo...
Agora, concordem... Fofão é tosco!
Aliás, o QUE É o Fofão????
Vote:
( ) Cachorro
( ) Porco
( ) E.T.
( ) Mutação genética
( ) Um boneco feio da década de 80 que tinha uma faca descendo pescoço abaixo
sábado, 29 de setembro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Ossos do domingo
Ai, que dia chato.
Dé, em João Pessoa com Daniel. Natália com preguiça de sair de casa. Bruno foi ver o jogo (Náutico 2 x 0 Sport) na casa de Bartô, mas a última coisa que eu pretendia hoje era ouvir os palavrões futebolístico dos meninos.
Trajeto computador, cama, sala, cozinha, geladeira. Isso, com certeza, deve ter me rendido quilos a mais e neurônio a menos. "O ócio debilita as células nervosas", li certa vez. Hoje, então, devo ter perdido grande parte da minha capacidade mental.
Fui comprar passagens de avião pra Natal e acabei comprando duas sem querer, por culpa do site da companhia aérea que estava congestionado. Amanhã, como se não bastasse as coisas que tenho pra fazer, terei que ligar para o banco para extornar a compra. Liguei pra Tam, mas a simpática atendente eletrônica avisou: "a previsão de atendimento é de até 30 minutos". Esperei até a orelha queimar e até acabar o estoque de palavrões. Li três capítulos de um livro. E nada.
Segunda-feira...
Reunião de pauta...
MuSiQue-Se
Os cegos do castelo
Titãs
Eu não quero mais mentir
Usar espinhos que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu
Dos cegos do castelo me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, o lugar
Pro que eu sou
Eu não quero mais dormir
De olhos abertos me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou
E se você puder me olhar
E se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar
Eu vou cuidar, eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Do seu jardim
Eu vou cuidar, eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar, e de você e de mim
Dé, em João Pessoa com Daniel. Natália com preguiça de sair de casa. Bruno foi ver o jogo (Náutico 2 x 0 Sport) na casa de Bartô, mas a última coisa que eu pretendia hoje era ouvir os palavrões futebolístico dos meninos.
Trajeto computador, cama, sala, cozinha, geladeira. Isso, com certeza, deve ter me rendido quilos a mais e neurônio a menos. "O ócio debilita as células nervosas", li certa vez. Hoje, então, devo ter perdido grande parte da minha capacidade mental.
Fui comprar passagens de avião pra Natal e acabei comprando duas sem querer, por culpa do site da companhia aérea que estava congestionado. Amanhã, como se não bastasse as coisas que tenho pra fazer, terei que ligar para o banco para extornar a compra. Liguei pra Tam, mas a simpática atendente eletrônica avisou: "a previsão de atendimento é de até 30 minutos". Esperei até a orelha queimar e até acabar o estoque de palavrões. Li três capítulos de um livro. E nada.
Segunda-feira...
Reunião de pauta...
MuSiQue-Se
Os cegos do castelo
Titãs
Eu não quero mais mentir
Usar espinhos que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu
Dos cegos do castelo me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, o lugar
Pro que eu sou
Eu não quero mais dormir
De olhos abertos me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou
E se você puder me olhar
E se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar
Eu vou cuidar, eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Do seu jardim
Eu vou cuidar, eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar, e de você e de mim
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Às moscas
Carlos veio me dizer que ele atualiza mais o blog dele do que eu o meu. Isso, claro, é um desaforo, já que meu embolorado amigo raras vezes tem inspiração para compor textos.
O fato, caros leitores, é que não tenho tido paciência para pensar. Fico sentada naquela redação e, entre um resumo de novela e outro, me detenho a observar as pessoas. Aquele lugar poderia ser objeto de estudo, onde o cientista iria se deparar com tipinhos bem esquisitos; desde inidis, emos (duas espécies até então desconhecidas para mim, mas que meu 'amigo Talles' me explicou dia desses), gays e lésbicas, até pessoas interessantes e legais, passando pelo tipo ralé, daquelas que se acham as donas do mundo e te olham como se não fosse apodrecer à sete palmos. Ah, amigo, esse último tem de monte. Pobres coitados infelizes.
Tenho um amigo que ia adorar ler esse meu comentáro...
Eu não entendo as pessoas. São esquisitas. Vez ou outra, te mandam flores ou livros, te dedicam fotos e tal. Aí, você fica com cara de tacho e eu leio Clarice.
Sabe de uma coisa? Vou dormir.
Hunf!
O fato, caros leitores, é que não tenho tido paciência para pensar. Fico sentada naquela redação e, entre um resumo de novela e outro, me detenho a observar as pessoas. Aquele lugar poderia ser objeto de estudo, onde o cientista iria se deparar com tipinhos bem esquisitos; desde inidis, emos (duas espécies até então desconhecidas para mim, mas que meu 'amigo Talles' me explicou dia desses), gays e lésbicas, até pessoas interessantes e legais, passando pelo tipo ralé, daquelas que se acham as donas do mundo e te olham como se não fosse apodrecer à sete palmos. Ah, amigo, esse último tem de monte. Pobres coitados infelizes.
Tenho um amigo que ia adorar ler esse meu comentáro...
Eu não entendo as pessoas. São esquisitas. Vez ou outra, te mandam flores ou livros, te dedicam fotos e tal. Aí, você fica com cara de tacho e eu leio Clarice.
Sabe de uma coisa? Vou dormir.
Hunf!
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
A pátria desmemoriada
É, Renan absolvido. Eu, sinceramente, esperei esperançosa por um resultado diferente, mas o clichê "pizza" foi soberano mais uma vez. Eu fui petista. Hoje, digamos, sou populista. À favor de nós, povo brasileiro, descaradamente enganados, passados para trás e envergonhados.
As imagens abaixo devem refrescar nossa aturdida memória. Somos enganados, traídos, roubados e isso, infelizmente, não é um filme que teve estréia em 2002, quando Lula assumiu o Planalto. Na primeira saga, o antagonista atendia por Pedro Álvares. Daí, ele abriu alas para marechais, getúlios, cafés, sarneys, tancredos e mais um monte de conglomerados de letras que, soletradas, viriam a dizer a mesma coisa.
Povo sem educação, sem salário digno, sem escola de qualidade, sem saúde e com o direito de ficar calado.
As imagens abaixo devem refrescar nossa aturdida memória. Somos enganados, traídos, roubados e isso, infelizmente, não é um filme que teve estréia em 2002, quando Lula assumiu o Planalto. Na primeira saga, o antagonista atendia por Pedro Álvares. Daí, ele abriu alas para marechais, getúlios, cafés, sarneys, tancredos e mais um monte de conglomerados de letras que, soletradas, viriam a dizer a mesma coisa.
Eu, sendo você, teria vergonha de votar. A culpa é sua e vai continuar sendo nossa.
Vai uma fatia de pizza?
domingo, 9 de setembro de 2007
A Mimo
Hoje à noite, a cidade alta assistiu ao encerramento da Mostra Internacional de Música em Olinda. No pequeno palco montado diante do altar-mor da Igreja da Sé, sobre o túmulo de Dom Hélder, Hamilton de Holanda e Yamandú Costa.
A Sé estava lotada. Quem não tinha convite para entrar na igreja e ver o show de perto, não se fez de rogado; arrumou um cantinho para assistir pelo telão ao maior duelo de cordas que eu já presenciei. Hamilton, de posse do seu bandolim, é mineiro de família pernambucana. Yamandú, com seu violão em punho, é gaúcho, autodidata e tem ares de gênio.
Um palco bem intimista, altares iluminados e uma platéia silenciosa. Entram em cena duas figuras com seus instrumentos em punho. Chuva de palmas. Eles sentam, olham um pro outro e num aceno dão o primeiro acorde. O silêncio do público é total, interrompido apenas pelos aplausos, uma demostração entusiasmada de êxtase diante da arte. Sem exageros.
Hamilton é mais comedido. Tem pele amorenada, cabelos bem curtos e um domínio impressionante dos dedos que dedilham freneticamente as cordas do bandolim. Yamandú parece ter saído de um delírio. Cabelos desgrenhados, cara de maluco que muda de feição a cada tom. Sentado, ele parece completamente entregue aos acordes; dança de acordo com eles, um ballet desengonçado, mas precisamente ritmado.
A participação de Naná Vasconcelos no bis foi simpática, mas em nada contribui musicalmente ao festival de cordas. O show, a partir daquele momento, ficou por conta da platéia, que cantarolou Noel Rosa, para o entusiasmo de Yamandú e Hamilton. Deu gosto de ouvir. Foi de inflar o bairrismo de qualquer pernambucano.
Destaque para o programa de excelente qualidade que, talvez, o público daqui nem esteja acostumado, mas merece. Soube respeitar o momento, silenciou, aplaudiu e saiu com cara de satisfeito no final. Eu saí!
E viva a música!
A Sé estava lotada. Quem não tinha convite para entrar na igreja e ver o show de perto, não se fez de rogado; arrumou um cantinho para assistir pelo telão ao maior duelo de cordas que eu já presenciei. Hamilton, de posse do seu bandolim, é mineiro de família pernambucana. Yamandú, com seu violão em punho, é gaúcho, autodidata e tem ares de gênio.
Um palco bem intimista, altares iluminados e uma platéia silenciosa. Entram em cena duas figuras com seus instrumentos em punho. Chuva de palmas. Eles sentam, olham um pro outro e num aceno dão o primeiro acorde. O silêncio do público é total, interrompido apenas pelos aplausos, uma demostração entusiasmada de êxtase diante da arte. Sem exageros.
Hamilton é mais comedido. Tem pele amorenada, cabelos bem curtos e um domínio impressionante dos dedos que dedilham freneticamente as cordas do bandolim. Yamandú parece ter saído de um delírio. Cabelos desgrenhados, cara de maluco que muda de feição a cada tom. Sentado, ele parece completamente entregue aos acordes; dança de acordo com eles, um ballet desengonçado, mas precisamente ritmado.
A participação de Naná Vasconcelos no bis foi simpática, mas em nada contribui musicalmente ao festival de cordas. O show, a partir daquele momento, ficou por conta da platéia, que cantarolou Noel Rosa, para o entusiasmo de Yamandú e Hamilton. Deu gosto de ouvir. Foi de inflar o bairrismo de qualquer pernambucano.
Destaque para o programa de excelente qualidade que, talvez, o público daqui nem esteja acostumado, mas merece. Soube respeitar o momento, silenciou, aplaudiu e saiu com cara de satisfeito no final. Eu saí!
E viva a música!
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
O Sete de setembro
Por causa do feriado, hoje não teve expediente pra mim no jornal. Então acordei e fiquei pensando no significado da data. Ao que parece, um dia a mais entre os tantos feriados do calendário.
De fato, o patriotrismo deixa a desejar. Eu mesma nunca fui em uma parada do 7 de setembro, o que considero um grande erro dos meus pais. Apesar disso, acho o hino nacional magnifíco e me lembro de sempre canta-lo cheia de ufanismo nas atividades cívicas da época de Salesiano. Na caderneta da escola tinha a letra do hino nacional. Lá pros 10 anos de idade, eu achei que deveria saber cantá-lo. E aprendi. Inclusive, já naquela época, sabia qual verso vinha primeiro...
Mas, enfim, estou discutindo sobre o feriado. Acho que seria um dia ideal para se falar a repeito do Brasil.
Quinhentos e sete anos desde a primeira invasão oficial. Daí, a gente aprende que em sete de setembro de 1822, nos tornamos independentes, depois de um tal "grito no Ypiranga". Ao que parece, somente em agosto de 1825, é que os colonizadores luzitanos, com sua lendária pouca capacidade intelectual, se deram conta que a cria aqui tinha crescido e não tava mais afim de ficar sob suas rédeas e mãos usurpadoras.
Mas o que era ruim parece que ficou pior. A bagunça se estendeu por um território de proporções continentais, que chegam aos seus 8.514.876,599 km², sendo a 5ª maior bagunça do planeta. Passamos por todo tipo de provações. Fome, pobreza, ditadura. Fomos e somos torturados. Antes, entre as paredes dos DOPs, hoje pela rua, em fila de banco, numa carteira de escola ou diante da urna.
Devíamos nos envergonhar. O valor do brasileiro parece ser tão baixo quanto o do salário minimo. A dança folclórica típica poderia ser as encenadas em comemorações sem-vergonhas em pleno Congresso. A saúde nos adoece, a educação nos aliena e destrói os sonhos que ainda nem pudemos construir. Estradas esburacadas, freios burocráticos, demagogia assassina e a velha e fatal má educação, camuflada com o simpático nome de "jeitinho brasileiro".
Mas, hoje, sejamos ufanistas. Amemos essa terra de águas mornas e sorrisos quentes. Nos ludibriemos com o gosto das frutas, com cheiro de pimenta, temperos. Nos embriaguemos de água ardente ao som do samba de Bezerra da Silva, Martinho, Paulinho. Sintamos a emoção da Aquarela de Ary Barroso e dos versos históricos das "alcovas" de Chico. Ah, Chico... e suas mulheres, suas rimas, suas batidas, sua genialidade.
Chico... Buarque, Science, César... todos!
Brindemos os climas; do frio elegante do sul ao calor ofegante das lindas praias do Nordeste. A garoa paulistana e as enchentes pantaneiras. Que sejamos os primeiros no passo do frevo, do samba e nos acordes da nossa brasileiríssima Bossa Nova. Que com ela, possamos fechar os olhos e sentir Tom, Vinícius, Toquinho. Os cabelos de Gal e Bethânia. A voz rouca de Elis, dos passos do bêbado equilibrista, tão vivo nos subúrbios sofridos, de gente divertida, de toda a periferia.
Periferia de farinha de mandioca, cuscuz, buchada e feijoada. Churrasco de gaúcho e acarajé das negras baianas do alto da Sé de Olinda. Tapioca, canjica, bolo-de-rolo. Carne de charque, bergamota, cajá, caipirinha. Peixe na telha, camarão, açaí.
Becos, ruas, favelas, avenidas. Chãos de Giz e bichos maluco-beleza. Asas brancas e luas de São Jorge. Garotas de Ipanema, La Belle de Jour de Boa Viagem, diabos louros de Olinda. Beija-flores e Ideologias... As letras nordestinas de Amado, João Cabral, Bandeira e do vivente Ariano. A genialidade de Machado, de Clarice, de Drummond. As sem-vergonhices de Nelson Rodrigues.
Nossa Constituição de 88, nosso Real de 94, nosso penta de 2002... Terra de Vera Cruz, país do futuro, pátria de chuteiras, país do futebol, "um país de todos". Onde tudo acaba em pizza, em samba, em mar.
Musique-se
Brasil
Cazuza
Não me convidaram
Pra esta festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
Apagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes d'eu nascer
Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha
Brasil, mostra a tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim
Brasil, qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim
(...)
Não me elegeram a garota do Fantástico
Não me subornaram, será que é o meu fim?
Ver TV a cores na taba de um índio
Programada pra só dizer sim, sim
Brasil, mostra a tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim
Brasil, qual é o teu negócio
O nome do teu sócio
Confia em mim
Grande pátria desimportante
Em nenhum instante eu vou te trair
Não, não vou te trair
sábado, 1 de setembro de 2007
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Tenho uma opinião sem muito sentimento e um sentimento bem pessimista em relação ao fato do Brasil ser sede as olimpíadas de 2016. Na verdad...