Tem gente que pensa que eu sou super organizada, mas basta me conhecer um pouquinho pra perceber que meu sobrenome é DESORDEM. E se tem como piorar, eu consigo me meter em confusão nos momentos mais impróprios.
Ontem cheguei de outra pauta, dessa vez em Curitiba. O horário do voo de ida não podia ser pior: 7h10 - justamente o meu antigo horário de chegada ao colégio. Eu sempre me atrasava e o estigma pegou. E não deu outra.
Celular e despertador a postos, programados para tocar às 4h30 (eu sou lenta demais de manhã), e o que eu faço? Desligo os dois e volto a dormir. Resultado previsível: acordei num susto, saí correndo pro aeroporto e fiz check in em cima da hora. Pra completar, a alça da minha bolsa de mão quebrou.
Até aí, todo mundo vivo. Cheguei em Curitiba, um frio da peste e tal. O dia foi tranquilo e tudo deu certo. E na hora de me arrumar pro evento noturno, a avant premier do novo SpaceFox, cadê meu pente? Bati tudo, abri todas as mochilas e nada! Resolvi penteando os cabelos com as mãos mesmo. E até que ficou bom.
Chego do evento e antes de dormir, coloco o despertador do celular pra tocar às 7h30 para dar tempo de organizar tudo antes de seguir pro test drive do carro, que tinha saída programada pras 9h. E o que eu faço? Sabe deus o que houve, mas acordei achando que tinha dormido demais e, de fato, tinha! Achei o celular no meio dos travesseiros e: 8h56!
Acho que nunca tomei banho e arrumei mala tão rápido. Às 9h13, estou eu no saguão para fazer check out como se nada tivesse acontecido (a correria foi tão grande que esqueci até a fome).
Sigamos ao final da saga.
Hoje, véspera de São João, festa que eu adoro, me programo pra sair com Bruno e dar umas voltas nos festejos mornos do Recife (o movimento todo é no interior e ficamos, aqui, num silêncio quase fúnebre). Na hora de sair, vou atrás da carteira de habilitação... e cadê a danada?
Já bati o quarto todo atrás e só me vem na cabeça a PORCARIA do embarque no aeroporto de Salvador, depois da conexão, onde se exige a identificação. Foi a última vez que vi minha carteira de motorista.
Pra completar, às 6h de hoje, estava no Ceasa fazendo matéria sobre venda de milho. Acho que era um aviso para que eu aproveitasse os ares juninos logo ali.
E agora? Agora tô aqui, tentando registrar todos os inconvenientes de ser assim, como eu sou, pra ver se tomo jeito. E meu São João vai ficar resumido a um sanduíche com Bruno (isso que é amigo).
Aos que conseguiram sentir cheiro de fumaça, feliz São João.
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