Faz alguns posts que eu reflito [sempre bom] sobre o tal do tempo. Acontece que faz tempo que não sei bem o que é tê-lo, então acabo tendo mesmo que escrever a respeito pra ver se lembro. As coisas vão se amontoando, as tarefas vão ficando pra depois e se acumulando; quando vejo, adeus fim de semana, adeus radiola, adeus máquina fotográfia. Ah, e adeus blog.
A minha "falta" de tempo foi motivo de piada no passado, quando era apenas uma desculpa esfarrapada para evitar essa ou aquela programação que eu não estava com muita vontade de fazer. Eu não mentia, não é isso, mas as atividades que me mantinham ocupada poderiam ser facilmente renegadas, se a proposta fosse muito tentadora (ou o convite, uma intimação). Hoje, minha falta de tempo continua sendo piada para alguns, mas motivo de reclamação e até de rompimento para outros. A verdade é que eu não tenho conseguido administrar as obrigações e acaba que o prazer fica pra depois.
Aliás, falando nisso, me ocorre agora que nunca foi muito diferente. Na minha escala hierárquica, os primeiros lugares sempre foram ocupados pelo que eu queria deixar pra depois, mas não podia. Também tinha colocação inferior para o que merecia mais atenção e muito mais tempo (perdido) com aquilo que não tinha nenhuma importância.
Muitas vezes fico com a sensação de estar perdendo tempo...
Dá tempo de corrigir?
(...)
2 comentários:
Falta de tempo é sinônimo de desorganização.
Mas meu Deus. Venho postar aqui e Anônimo já está aqui! Hahaha..
Mamute, é assim mesmo. Lembra que eu passei (e ainda passo) um tempo afastada?! É muita coisa para dar conta - e fazer bem feito cada uma delas.
Fica tranquila, é normal.
Beijo
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