Datas como esta dão sensações diversas. Eu sempre gostei de ver os anos passando, sempre queria ficar um ano mais velha para desfrutar das "liberdades" de ter 8, 9, 10 anos de idade. Aos sete, queria chegar logo aos 10 e perguntava: "mãe, quando eu fizer 10 anos, vou poder passar ferro nas roupas de Eduardo?". Aos 12, vi um carro passando pela rua, num dia que voltava na escola, e contei nos dedos quantos anos ainda faltavam para eu completar 18 anos e poder, também, dirigir. "Seis anos ainda. Droga". Hoje, faz nove anos.
Acho que falar que o tempo é impiedoso é redundância, lugar comum. Ele é muito mais que isso. Faz parte de sua natureza mudar as coisas, transformar as pessoas e dar novos sentidos. A expressão "dar tempo ao tempo" pode significar tanta coisa. Antes de tudo, insiste que temos que ter paciência. As coisas têm seu próprio momento e nada que façamos vai acelerar. É uma máxima tão comum esta, mas tão esquecida.
Espero apenas que as mudanças sejam mais brandas, quiçá somente físicas. Que eu continue a acreditar fielmente no que é importante hoje, conjunto que inclui amigos, verdade e esforço.
O tempo sempre foi bom comigo; tenho ainda a impressão que consigo aperfeiçoar a minha capacidade de pensar. Transformar verdades é um ato corriqueiro e eu sempre me surpreendo. Quase diariamente. Mas a mesma capacidade que o tempo tem de mudar as coisas, ele tem que firmar outras. Hoje, no dia que completo 27 anos, tenho uma fria convicção de que ainda viverei para ver tantas outas verdades mudarem de lado. Só quero uma vela a mais a cada ano para juntar os amados. Preenche a vida.
5 comentários:
Ih..Filosofia assim é coisa de velho, visse?!
uiahiauhuaihui
Brincadeira. Lembro que achava o máximo fazer 16 anos. Santa tolice!
Parabéns, mamute!
Beijo
Tacyana Viard
Santa tolice é torcer pelo Santa Cruz
Ai, ai, Anônimo...
Até comecei a responder, mas deu uma preguiça danada de gastar raciocínio...
Tacyana Viard
A preguiça veio porque você precisaria de muitas palavras e de muito raciocíno para poder dar corpo a sua "tese" em defesa de algo que já morreu e insiste em permanecer vivo.
Na boa, se eu fosse discutir com um anônimo, alguém que não sei nome e nem o rosto, iria a um centro espírita.
Mamute,
encerro aqui a tentativa de discussão de Anônimo.
Postar um comentário