sábado, 25 de setembro de 2010

CAC, 21h

Como estão seus dias? Espero que bons, tão bons quanto os meus últimos dias. É esse clima de harmonia e equilíbrio que tem me deixado sem muito assunto. Creio que precise de extremos para produzir continuamente -  de noites mais longas de sono. Faz dias que começo e paro alguns textos, mas pretendo que, por ora, eles tomem seus rumos.

Ah, preciso contar que tenho gostado muito das últimas conversas - longas ou curtas - e parece que estou meio em osmose, no automático. Deve ser por isso que não tenho conseguido um raciocínio escrito completo. Lembra do que eu disse? Você aprendeu que, pra mim, tudo é motivo pra escrever. Apego-me à máxima rodrigueana: eu não tinha outro opção.

Ontem estava escrevendo sobre cores, mas não sei onde o texto foi parar; nem sei como começou. Também falava sobre drogas, na hora do almoço, e seus efeitos entorpecentes totalmente desnecessários. À noite, quando me dei ao trabalho de escrever, já depois de uma boa, longa e antiga troca, o que tentei foi juntar cores e o tal ópio. Quando estava chegando ao terceiro parágrafo e reli o todo, não entendi coisa alguma. E agora? Acho que desaprendi.

Sucumbi ao erro de guardar o texto, resistindo ao crime de modifica-lo, ao pecado de joga-lo fora. Pode ser que, depois, relendo as linhas eu possa apreender a hermenéutica e decifrar.

(...)

E gostei, tenho gostado de tudo. Tenho lido e ouvido coisas boas, coisas novas.

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