É engraçado, porque é o tipo de experiência interessante. Vale Tudo é de 1989, época em quem Antônio Fagundes ainda era um jovem de cabelos mesclados, no auge do seu charme masculino. Na trama reprisada, Ivan (que faz suspirar) está naquela fase de tentar se livrar de Heleninha Roitman (de Renata Sorrah) para voltar com Raquel (de Regina Duarte) e nem imagina que caiu em armadilha de Odete Roitman. Aliás, essa dispensa comentários. Eu acho Beatriz Segall brilhante porque Odete não é má, mas primorosamente sarcástica, gélida como toda boa vilã merece ser.
Sim, mas o que chama a minha atenção (ainda pouco treinada para as minúcias técnicas da teledramaturgia) é a mudança física dos atores. Fagundes está na atual novela das oito, 20 anos mais velho - rosto mais largo e sem sombra de cabelos escuros. Beatriz Segall, no ar hoje no infame "Lara com Z", está no auge dos seus 80 e poucos anos e não sei por qual motivo resolveu fazer plástica. Óbvio que não prestou e a esticada está mais visível do que o desejado. Acho que Tônia Carreiro foi muito dura quando disse que "a velhice é a prova de que o inferno existe", mas o tempo é mesmo implacável.
Enfim. Fugindo ao assunto (tô sempre falando de tempo por aqui), nos intervalos do Viva passa a vinheta da nova programação do GNT, que tem uma musiquinha muito legal. Só para desempoeirar o IC e terminar esse post (esquisito, que saiu do nada pra canto nenhum), vai ela aí.
2 comentários:
Esse momento (que nunca acaba) de nostalgia é uma coisa louca mesmo.. sempre me pego rindo de alguém ou de algum programa do passado. É muito bom!!
Bjão
Já disse que adoro seus textos né? Quer dizer, adoro você!
"Do nada para canto nenhum" foi ótchemo! hahahaha
Não vejo porque desmaio de sono. Quando estou acordada, vejo Friends \o/
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