sexta-feira, 24 de agosto de 2007

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Norte, direção, objetivo, meta, destino, planos, conceitos, sentido, itinerário, caminho, via, rua ou avenida. As perguntas de sempre. De onde venho? Para onde vou? E... por quê vou?
Seria interessante despir-se da primeira pessoa. Esquecer o ego, o individual, pessoal, o ‘si’, o ‘meu’. Aí você vira um espectador, telespectador, na expectativa de que alguma coisa aconteça, e rápido.
Fugir do marasmo, das mesmas músicas, das mesmas vozes, caras, rostos, reações e familiaridades, afinidades afins. Enfim.
É fácil entender o fim? É fácil perceber-se sem rumo, sem meios, sem lados, sem braços, sem sons, no silêncio mais incômodo de se ouvir. Ele fala, mas você não reage.
Inerte, morto, parado, recluso, conformado, estagnado, enraizado e de saco cheio de si mesmo.

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