domingo, 23 de maio de 2010

Jornalismo sobre qualquer matéria

Lembro quando tinha acabado de reabrir o curso de jornalismo e fui para um congresso de comunicação aqui no Recife. Um dos palestrantres, o jornalista Ricardo Noblat, profetizava que dali a alguns poucos anos, seria o fim do jornalismo impresso - sentença de morte para o papel.

Achei os argumentos dele falhos. Fosse a tecnologia o grande algoz do jornal "de papel", pelo mesmo motivo, o rádio estaria somente na lembrança, depois de ter visto seus ouvintes virarem telespectadores. Teria pendurado as chuteiras nos anos 50, pedido aposentadoria e cedido espaço para a moderna TV. Mas o rádio continua aí, firme, funcional em seu cargo de companheiro inseparável. Quero conhecer motorista que não precise dele.

Não é simplesmente por ser declaradamente apaixonada pelo jornal impresso, de gostar de pegar e sentir aquele cheiro ruim de tinta. Nem é pelo meu lado emotivo-canceriano que se manifesta quando, ao largar do dia de trabalho, já perto das 21h, vê e ouve as rotativas do jornal trabalhando.

Os grandes já põem em prática algumas mudanças substanciais para adequar a velha arte da imprensa aos novos tempos da tecnologia. Aos antigos e aos bons tempos, o sempre bom e bem feito jornalismo.

Vídeo interessante sobre o tema, clique aqui.

2 comentários:

Honey Honey Cupcakes disse...

Olá, Tatiana!
Você pode pedir com pelo menos uns 2 dias de antecedência se a encomenda for pequena, ok?
Um super abraço e qualquer dúvida, é só ligar 9275-2484 ou honeyhoneycupcakes@gmail.com

;)

Tacyana Viard disse...

Acho que o principal argumento para a vida do impresso é a sua característica principal: explorar o tema. O da internet é muito mais a rapidez da informação. Quando exploram o tema já vira um especial.

Tô com o impresso e não abro mão dele. Se é para ler, que seja no papel!

=D