segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Eu perco o sono...

Sou obrigada a concordar.
A comida já foi das melhores, embora a companhia tenha sido incomparável.
Hoje eu esqueci do hamburguer e, embora aquele suco de laranja estivesse quente, eu me senti mais leve.
Conversar hoje foi diverente de ontem. Hoje não há pudores. Ontem houve cuidados, embora haja desejos incontroláveis... Corrijo-me: terrivelmente contidos.
Procuro não me envergonhar deles, mas me calo.
Descobri que não me sinto "atônica", mas me faço "atônita" para não me entregar.
Escutava e sentia Orlando cantar... outro momento incrível.

Discordo.
Se há a teoria que o tempo esmorece o interesse nas palavras e na companhia, eu discordo. E provo. Canto, falo, morro de rir e fico envergonhada com questionamentos. Passo tardes pensando e vou dormir refletindo sobre sua vida. Torço que dês certo, acredito em tudo o que dizes e me sinto sufocada com aquilo que guardo.
Cantarolo a mesma música por semanas. Lembro-me de frases por meses. Aprecio o sorriso pra sempre.
E só tenho a vos agradecer por tudo isso...

Eu preciso dizer que eu te amo
Cazuza

Quando a gente conversa contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum, deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer, me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo, tanto


E até o tempo passa arrastado só para eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor, se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero ser o teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo, tanto


Eu já não sei se eu tou me estourando
Ah, eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu qualquer bandeira
Fechando a abrindo a geladeira a noite inteira

É que eu preciso dizer que eu te amo, te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo, tanto...

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