quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um momento pra lembrar, sempre

Eu conheço um monte de gente que vive a reclamar da vida. Uma amiga próxima, por exemplo. Se alguma coisa tiver 50% de chance de dar certo, ela se apega à outra metade, a um possível lado ruim, a uma possivel chance de erro. E já que eu penso diferente, ela diz que vivo num mundo positivista só meu. Alheio a tudo.

Não é bem assim. Apenas acho que se há uma ínfima possibilidade de algo dar certo, é esse pedacinho de vontade que a gente deveria se apegar. Pode ser que desalinhe, claro, mas pensamento positivo é o primeiro passo para dar certo. E isso é em tudo.

E tem como ter certeza de que uma coisa vai dar certo? - você pode me perguntar. Não, não creio, nem tenho experiência o suficiente para afirmar isso. Mas vovó, que viveu muito, sempre diz que é esse é o começo de tudo: acreditar. Se as dificuldades estão postas, não deve ser você, que, imagina-se, é o maior interessado no próprio sucesso, que vai criar novos obstáculos. Esses são os piores, os intransponíveis - aqueles que estão postos por sua cabeça.

Sabe o que é o pior disso? Tenho a impressão que a maioria das pessoas só se dá conta do quanto atrasou a própria vida quando dificilmente encontrará saída. Ainda assim, a saíde é "só" difícil, não impossível.

Hoje é um dia para se comemorar. A gente chegou até aqui.

E bom dia pra todo mundo que eu preciso dormir. As coisas andam fora dos seus lugares.

5 comentários:

Anônimo disse...

Tatiana, sua amiga descende de Murphy e vc de Poliana.
Me lembrei do filme "Inimigo Meu" em que o Drake pergunta ao humano:
Qual sua linhagem?
E o cara, tirando onda, responde:
Mickey Mouse. :>)

PS: Acho chato quem é só de um jeito. Há situações em que vc é de um jeito e outras em que vc é de outro. Prefiro quem contém multidões dentro de si.

Abraço
José Henrique

Tatiana Notaro disse...

Poliana foi pesado... não acho que passe o dia a refletir sobre o "jogo do contente". Mas Murphy teve encaixe perfeito, Henrique...

Eu sou teimosa.Só isso...

Anônimo disse...

Pelo texto considero que Poliana também teve um bom encaixe. Mas, foi só um texto, uma fotografia, um estado de espírito...
Os espíritos mudam muito de estado, são sem sotaque. Foi mal o trocadilho infame. :>)

PS: Considero teimosia uma ótima qualidade.
Continue sendo!

José Henrique

Tatiana Notaro disse...

Cinthia, eu creio que Henrique estava falando sobre a amiga de quem falei no post.

O bom é usar o espaço democrático sempre com ponderações e bom senso. ajuda muito a trocar ideia, convencer e mudar de opinião.

Anônimo disse...

Nem vi o que Cindy Lauper comentou, mas como ela própria deletou...
Confio na sua(lá dela)auto crítica. :>)
Sim, Tatiana, vc está certa quanto a quem chamei de descendente de Murphy.
Aliás, não foi ofensa!
Quanto a essas confusões de comunicação, é mesmo interessante esse lance.
Tem um filósofo(equeci o nome) que dizia não entender como duas, ou mais, pessoas podem se comunicar a contento.
Já que as pessoas têm percepções tão díspares que isso devia ser impossível.
Me lembrei do filósifo embora o caso tenha sido de má leitura.

José Henrique