Trabalho em um dos lugares que está (ou estava) na minha lista dos mais bonitos do Recife (O Recife Antigo - Rua do Bom Jesus), dos melhores para passear. Vir aqui todos os dias o fez ficar feio pra mim: são as cores da rotina. As mais insuportáveis. Cinzas.
Diante disso, começo a ver que as pessoas também se tornam “cinzentas” para mim. Uma delas passou por estágios diversos do relacionamento, muitos anos de amizade, mas hoje pouco simboliza. E, garanto, ela (a pessoa) não tem a menor noção disso. Aí, me perguntando o porquê do fato, concluo que, finalmente, minha paciência com as pessoas (leia-se tolerância) vem se tornando menor. E isso é bom, me desgasta menos. Enfim, acabou-se.
A dor comum aos finais parece não existir, talvez pelo alívio de recentes descobertas. Às 18h, eu posso rever o mundo lá fora, e ele tem muito a me mostrar ainda. Todos os dias da semana, e nos finais dela.
Nesses momentos, que se danem releases e notas sociais - coisas que eu odeio fazer, mas faço todos os dias. Benditos sejam as músicas e os versos delas...
Amor é coisa rara. Custa. Então use o seu com os que valem a pena.
Meu caminho nesse mundo eu sei vai ter
Amor, amor, fiel me trai e me azeda, me adoça e faz viver
Amor, amor eu quero só paixão fogo e segredos
Ah, sim. Por vezes, eu me ponho em dúvida... mas estou cheia de certezas.
Procurarei não mais me contradizer.
Nada de Paulo Coelho. Nada mais de exemplos... só músicas e metáforas bem "entendíveis".
Para chorar:
O Centro Cultural Banco do Brasil ficou mesmo na promessa. O BB queria a conta única do governo do Estado, perdeu a concorrência e o que se pretendia como certo, acabou sem nenhuma explicação oficial. O caso, porém, não é único. Onde está o Centro Cultural que a Infraero prometeu abrir nas antigas dependências do Aeroporto dos Guararapes? E o projeto da Fábrica Cultural Tacaruna, que recebeu recursos do governo do Estado apenas para a preservação de parte do edifício e drenagem? O Centro Cultural Chantecler, que o Monumenta Bid diz garantir, não sai da carcaça. A situação está tão ruim que até a biblioteca da Fundaj e o Museu do Homem do Nordeste estão fechados há três anos, com seus edifícios desativados. Pior: em plena campanha eleitoral nenhum candidato toca no assunto."
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