sábado, 26 de agosto de 2006

Paulo Coelho....

Pensei nele hoje.

Ok, você vai me dizer que ele é: "escritor de livros de auto-ajuda", "charlatão", "analfabeto literário", "ocupador de cadeira da ABL"...
Enfim. Concordo com qualquer tipo de crítica feita a esse "ignorante letrado", desde que não se perca de vista aquela frase feita: "ninguém é totalmente bom; ninguém é totalmente ruim...". O cara é autor do livro mais traduzido do mundo, depois da bíblia.

É isso que tento passar aos meus alunos, durante as aulas de Literatura. Boa música, bom livro, boa conversa são aquelas com as quais nos identificamos. A melodia pode ser perfeita, compassos impecáveis, letra harmoniosa. Se pra você não disser nada, o trabalho foi em vão.

Assim são com as pessoas. Elas perdem tempo para tentar mostrar o que sentem. Depois, mais tempo para disfarçar... Por que será que demonstrar os sentimentos acabou tornando-se sinônimo de fraqueza? Não sei...

Mas eu gosto, sabe? De fazer as pessoas saberem o quanto me são válidas. Acho que isso aumentou depois que vovó se foi. Sempre fui uma neta carinhosa, mas será que ela percebeu o quanto a amava? Será que os que me cercam têm noção disso?

Há o momento certo, a maneira certa de dizer? Talvez não. Esperar pode ser tarde demais. Pelo menos eu penso assim.
Quebre a cara, mas tenha a confortante certeza de que você tentou.

Afinal, os sentimentos transpassam os poros da (minha) pele. Mas creio que poucos podem perceber...
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Livros novos: "Hiroshima", para a faculdade. "O corpo fala", para tentar entender também...
Meu lado consumista, que poucas vezes tem vez, hoje saciou-se com uma sandália nova! Oba!

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Para rir: Olhe-se no espelho e ria de si próprio... talvez faça bem!
Para chorar: Hoje é sábado. Somente o barulho da televisão e as ausências me afligem. O resto é festa.

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Paulo Coelho disse em um de seus livros (sim, eu li O Alquimista) que as pessoas fazem "caridade" para se sentir melhor. Somente por isso. Seria a maior prova de egoísmo... camuflo-me?

O "contador" de dias está no trabalho... perdi as contas.

Cinco horas de aula de Literatura, e uma garganta que dói muito.

Passarinho... grande e eterno amor. Pós morte... de vida! "Do umbigo... daqui até a eternidade..."

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