(...) Eu me vali deste discurso panfletário
Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado
Por um par se sapatos, um saco de farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez
O congresso continua a serviço de vocês
Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão
Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição (...)
(300 picaretas, Paralamas do Sucesso)
(...)Brasil, esquentai vossos pandeiros iluminai os terreiros
Que nós queremos sambar há quem sambe diferente
Noutras terras, noutra gente num batuque de matar
Batucada, batucada, reunir nossos valores as historinhas
E cantores expressão que não tem par, ó meu Brasil (...)
(Brasil pandeiro, Moraes Moreira)
Descobri que o Brasil parece um coração
Descobri que o Brasil é uma grande nação
O melhor lugar pra viver é aqui
Mas não foi Cabral, fui eu que descobri
Brasil, você é lindo!
500 anos te descobrindo!
Brasil, você é lindo!
500 anos te descobrindo!
(Brasil 500, Milton Nascimento)
(...) Não me ofereceram nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha...Brasil, mostra tua cara!
Quero ver quem paga pra gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim...(Brasil, Cazuza)
Brasil, meu Brasil Brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Ô Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil, Brasil, prá mim, prá mim...Ô abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do serrado
Bota o rei congo no congado
Brasil, Brasil! deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda cação do meu amor...
Quero ver a Sá Dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil!... Brasil! Prá mim ... Prá mim!(Aquarela do Brasil, Ary Barroso)
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