Assassino de Laís pede perdão à mãe da vítima e diz que não agiu sozinho
Matéria do PE360 graus
O delegado-titular do Grupo de Operaçãoes Especiais (GOE) da Polícia Civil, Antônio Barros, vai pedir a prorrogação da prisão temporária de Ricardo Alexandre Nery de Oliveira, 33 anos, apresentado à imprensa nesta quarta-feira (25), na sede da Polícia Civil, no bairro da Boa Vista, no Recife.
Segundo Barros, o motivo é a necessidade de esclarecimento de alguns pontos da investigação, como a possível participação de cúmplices no assassinato da menina Laís Melo Bezerra, 9 anos, em agosto passado, cuja autoria foi confessada por Ricardo de Oliveira.
Na entrevista coletiva concedida aos jornalistas, o acusado portou-se de maneira distinta da informada pelo delegado durante o depoimento - quando, segundo Antônio Barros, Ricardo de Oliveira demonstrou frieza e chegou até a rir. Dizendo-se arrependido pelo crime, ele mandou um recado para a mãe de Laís Bezerra. "Eu diria a ela que me perdoe, que me desculpe pelo que fiz", disse.
Ricardo de Oliveira contou também que tem uma filha e que escolheu Laís aleatoriamente, afirmando que não foi um crime premeditado especificamente contra ela. Ele disse ainda que não agiu sozinho. Antônio Barros comentou com os jornalistas que já tinha conhecimento desse fato e que a prorrogação da prisão preventiva vai servir para elucidar esse aspecto - e também para investigar se outros desaparecimentos de crianças têm ligação com o acusado.
Ricardo de Oliveira vai ser indiciado por seqüestro duplamente qualificado (vítima menor de idade e ato praticado com finalidade libidinosa), homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de asfixia e dissimulação para atrair a vítima), vilipêndio ao cadáver e ocultação e destruição de cadáver. Em caso de condenação, a soma das penas por esses crimes ultrapassam o limite do Código Penal Brasileiro, que é de 30 anos de detenção.
O acusado já foi levado de volta para a sede do GOE, no Cordeiro, onde está detido. Segundo a polícia, nenhum parente ou advogado foi ao local para procurá-lo.
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A justiça brasileira, em mais uma saga. Se não bastasse o mineiro assassinado "por engano" pela polícia britânica, o avião com 154 pessoas que caiu por causa de erros de dois pilotos americanos...
Sensações diversas!
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Religiosa ignorância
Uma menina de 8 anos teve que depender de ordem judicial para ser submetida a uma transfusão de sangue. Isso por que seus pais são Testemunhas de Jeová e a religião não permite o procedimento.
Lê-se:
"O estado de saúde da menina piorou e, na manhã da última terça (24), os conselheiros tutelares conseguiram um mandado judicial onde a juíza da 3ª Vara Cível de Jaboatão, Sônia Stamford Magalhães Melo, diz que "foi indicada a necessidade de transfusão de concentrado de hemácias com urgência”. O que fundamentou a decisão da juíza foi, além das informações do Conselho Tutelar, um ofício do hospital atestando que a criança corria risco iminente de morte."
É demais!
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72 dias...
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