Fragilidade inerente ao ser humano, que se considera tão forte.
Semana de provas e o stress sobe à cabeça. Pudera! Eu fui incapaz de tocar nos meus livros (leia-se fichas e fotocópias). Deve ser o fatídico desestímulo de reta final de curso. Você começa a deixar as “ideologias jornalísticas” em casa quando se depara com a dificuldade do mercado de trabalho, que não seleciona os melhores, mas elege os indicados. Mas acreditar ainda é o melhor caminho a ser trilhado até conseguir ter o tal “canudo” nas mãos...
Depois disso, sabe-se lá onde irei parar...
Essa madrugada o cachorrinho de estimação da minha prima mais velha foi sacrificado. Eu nem gostava dele, já que me mordeu quando eu era pequena, mas fiquei compadecida do sofrimento da minha prima. Foram 17 anos de convivência com aquele pulguento insuportável que, sem dúvidas, ela aprendeu a amar.
Ficam meus pêsames pelo falecimento do infeliz...
Do meu novo CD, canta-me Cazuza...
Musique-se
Por Aí
Cazuza
Se você me encontrar assim
Meio distante
Torcendo cacho
Roendo a mão
É que eu tô pensando
Num lugar melhor
Ou eu tô amando
E isso é bem pior, é
Se você me encontrar
Rodando pela casa
Fumando filtro
Roendo a mão
É que eu não tô sonhando
Eu tenho um plano
Que eu não sei achar
Ou eu tô ligado
E o papel, e o papel
E o papel pra acabar
Se você me encontrar
Num bar, desatinado
Falando alto coisas cruéis
E que eu tô querendo Um cantinho ali
Ou então descolando
Alguém pra ir dormir
Mas se eu tiver nos olhos
Uma luz bonita
Fica comigo
E me faz feliz
É que eu tô sozinho
Há tanto tempo
Que eu me esqueci
O que é verdade
E o que é mentira em volta de mim
Amanhã, Tributo à Cazuza no Downtown. É... na falta, vai tu mesmo...
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90 dias.
Uma falta, um vazio. Um vazio cheio.
Um lugar:
Um pensamento:
Uma pessoa:
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