sábado, 14 de outubro de 2006

Os meus saudáveis

Sol e mar. Na mistura perfeita, adicione seus amigos de longa data. Nisso, o cenário de um sofrimento que não existe mais. É vitória contra a dor, é a superação do tempo que só faz aumentar a amizade.

Somos médicos, advogados, físicos e jornalistas. "A gente somos do grupo jovens"... ali come-se areia, bebe-se fanta uva, conta-se piadas infames e vive-se o hoje rindo do ontem. O ontem, vivo como nunca, que nos faz ser mais felizes hoje, afinal "basta estarmos juntos".

São, hoje, a única forma que eu encontro de ainda ver "aquele" deus tão próximo. Ele hoje me parece tão real e plausível quanto o coelho da páscoa ou papai noel; eles me dão a sensação de que a vida vale a pena, simplesmente por eu seu quem sou... E por nós sermos quem somos, principalmente quando estamos juntos. É amor para toda uma vida. É um amor que completa 8 anos...

Outros surgem e talvez se vão como vieram. Mas com os meus "saudáveis", cheios de "espiritualidade", aprendi o valor da amizade. Daquelas de atravessar a vida. Uns se vão, eles ficam.

Enfim...

- Confesso não ter entendido muito bem do que se tratava a tal "Dália Negra";
- Desculpo-me por não ter conseguido, talvez, pagar a minha dívida;
- Agradeço os chocolates, embora odeie o fato de sair do odiado regime;
- Silencio simplesmente para sentir melhor os momentos em sua companhia. É um bem enorme;
As palavras faltam, as mãos titubeiam, a atitude pensada esmorece... mas por mim, as horas durariam dias. Incontáveis dias.
* Definitivamente, eu sou melhor escrevendo. Os dedos que batem rapidamente no teclado apenas traduzem os pensamentos, e eu não tenho tempo de censurá-los.

É muita cara de pau.

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Hoje não tem música. Fica o silêncio das palavras. O silêncio do luto, da dor e do valor da presença que se acabou, mas é eterna.

Um brinde!

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